Manaus...
Habitada por gente simples
De sorriso fácil e jeito faceiro
Esparrama suas idiossincrasias
No chão íngreme de seu canteiro
Manaus...
Aqui se abraça o inimigo
Como se fosse um irmão
Numa alegria atônita
De quem come peixe com as mãos
Manaus...
Que não prescreve o mormaço
De ar molhado como a dizer:
Sou este inferno de amar
Apedreja-me, e ainda terás o meu afago
Manaus...
Perene abrigo verde, tingido
De Eldorado para todas as tribos
E quando do teu arco a flecha parte
Longe de ti... O pior castigo
sábado, 10 de dezembro de 2011
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