Ela não para de me olhar. Aquela mulher me come com os olhos. É melhor deixar as barbas de molho. Está fácil demais. Essa experiência pode me custar os olhos da cara. Vou ficar na minha, a essa altura do campeonato não posso trocar os pés pelas mãos. Às vezes ter o olho maior que a barriga pode causa uma indigestão medonha.
Ela parece querer agarrar a situação com unhas e dentes, aproxima-se, trás consigo risos e alegrias, desce da sua Yamaha com o peito entreaberto na blusa. Não resisto. Qual o seu nome? pergunto. Ela bondianamente responde:
- Meu nome é Nímia. Metonímia.
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KKKKKKK muito massa, amei! Ela é mesmo demais.
ResponderExcluirProfessor, o trabalho com a metonímia nesse texto foi muito feliz. Sua criatividade e, lógico, o domínio no uso das figuras conseguiu dar ao texto ritmo e suspense. Muito bom. Aplausos.
ResponderExcluirPaulo,
ResponderExcluirProcurei por aqui seu e-mail e não achei. Gostaria de te fazer um convite, meu e-mail é: < mexavier@globo.com >
Maria Emilia
Pô como você foi fácil, não resistiu. Realmente ela é uma figura literalmente.Menino, ando meio atrapalhado, não me leve a mau, entrarei em contato.
ResponderExcluirGosto muito de você.
Bjão
Demorou uns 10 segundos, mas eu entendí. Fantástico,Paulo.
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