Íngreme barranco barrento
Com água pelos pés batendo
Escalo-te aos troncos...
Hoje não trago um sorriso nos cantos
Não há berros e nem mugidos
Terreiro em soluços
Conversas, cochichos comovidos
Goiabeiras de bruços
A prosaica casa de farinha
Clama por seus compadres poetas
Que agora bebem a sua rainha
E o rio segue seu curso
No vaivém do banzeiro
Saudades, memórias, luto.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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Que imagens lindas neste poema, Paulo. Forte, comovente. Abraços!
ResponderExcluirum rio de imagens
ResponderExcluirmemórias de silêncio
Abraços