quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bodas de madeira

Para fugir do clichê, direi que parece que foi anteontem. Mas lá se vão cinco anos de aliança. Aliança: ato ou efeito de aliar, união, do latim alligare.Mas não vou ficar aqui gastando meu latim tentando definir a palavra casamento. Casamento não se explica, se vive ou se morre. Então Durval e Suymara optaram por vivê-lo dia após dia como manda a cartilha. Opção The Road not taken, eu diria.
Da Rua Rio Madeira – onde tudo começou – para bodas de madeira. É pra comemorar mesmo, meu casal 20, pois, segundo pesquisas, a maioria dos casamentos nos tempos atuais não emplaca dois anos. Mas nem só de casal 20 vive-se um relacionamento, temos os momentos A gata e o Rato também, ou para os mais jovens, momentos Mr and Mrs Smith. O pau quebra e o couro come. É meus amigos, é madeira de dá em doido.
No primeiro ano de casamento, eles comemoraram bodas de papel, cada um fez o seu papel,tudo direitinho, nada de papelão. Estrada asfaltada, dois anos depois lá estavam eles celebrando agora bodas de algodão, era só olhar na cara deles para perceber que o “sim, eu aceito” tinha sabor de algodão doce. Algodão doce nos remete a criança, porém, ainda não era o momento.
Mais uma parte da estrada do casamento pavimentada. Três anos juntos, bodas de couro, manooo! Momento perigoso dos relacionamentos, é quando geralmente o homem pula a cerca, mas a Suy não é nem um pouco boba, a cerca dela é elétrica. E convenhamos, O Durval seria incapaz de tal covardia e tampouco louco. Durval não é do mal.
Quatro anos depois só flores? Não. Relacionamento nenhum é feito só de flores, porém, as bodas sim, essas são de flores. Período de recapeamento do asfalto percorrido. Um buraco aqui, outro acolá, no entanto, nada que prejudicasse a caminhada. Ah, claro, não poderia deixar de citar que a sementinha foi plantada no quarto... No quarto ano.
E cá estamos comemorando com vocês esses cinco anos de união matrimonial e desejando o maior número de bodas possíveis e com a certeza de que com a chegada da Dudinha o laço de amor de sua família ficou ainda mais forte e inquebrável assim como é madeira de dá em doido.
Voltarei a escrever um texto para vocês de novo quando completarem bodas de ouro, daqui a exatos quarenta e cinco anos, isso claro se minhas osteoporose e artrose me permitirem. Parabéns!!!
PS. Suy, você é sui generis...

Um comentário: