No pátio da escola, sentado ao pé de uma árvore, esperava pela Larissa. Outras crianças já se divertiam durante aquele momento mais aguardado da aula - a hora da saída.
Fiquei observando aqueles futuros arquitetos, engenheiros e médicos enquanto eles brincavam. Quanta leveza e pureza nos rostos e nos gestos. Todos desarmados de malícia. Deu até vontade de ser criança de novo, mas quando lembrei do Adail, esse pensamento logo dissipou.
Já passava das cinco horas e o sol já se escondia quando apareceu o garoto, aproximadamente seis anos, um metro e vinte, pardo, voz macia. Aproximou-se e pediu, com o cavalheirismo de um Lord, licença para sentar ao meu lado. Gentilmente permiti sua companhia. Ele carregava duas sementes nas mãos e me ofereceu uma. Aceitei o presente e desembrulhei um "valeu, garoto!" E em seguida perguntei o seu nome. Meu nome é Téo.
E depois disso veio o que me motivou a escrever essas poucas linhas. Téo continuou. Eu gosto de compartilhar. Eu coleciono sementes, mas gosto de dividir. A Larissa então chegou e tivemos que partir. Porém, não poderia deixar de parabenizá-lo. Apertei sua mão e dividi minha impressão sobre ele: Téo, poucas pessoas conhecem a dona generosidade. Continue assim!
Foram necessários apenas cinco minutos para aquele pequeno me ensinar a ser grande.
P.S. Na hora de ir ele sorriu tão bonitinho que acho até que a Larissa deu bandeira pra ele.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
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Esses encontros generosos são sempre enriquecedores, né?
ResponderExcluirabraço
Com certeza, primo. Um forte abraço.
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