quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

WhatsApp

São raras as vezes que uso meu celular para fazer uma ligação. O WhatsApp trouxe no seu bojo a economia tão sonhada por aqueles que ainda têm plano pós-pago, e por que não os pré-pagos também? Aliás, acho que sou um dos poucos remanescentes a usar o serviço pós-pago.
Porém, para muitas pessoas essa economia custa caro. WhatsApp é um cofre sem senha, cujos segredos digitados ali, estão a um clique de serem desvendados. Antigamente os segredos eram revelados, hoje em dia eles são printados. Mas segundo um amigo meu, o aplicativo está mais para terreno minado do que para qualquer outra coisa.Toda vez que a mulher dele se aproxima do telefone, ele, desesperado, grita: Não toque nisso aí que pode explodir! Homem admirável, não? Quanta preocupação com a integridade física da esposa, ou pelo prisma corporativista, integridade física dele mesmo!
Os mais conservadores acreditam que o WhatsApp é zona do baixo meretrício, uma Itamaracá virtual, com muita putaria e tal. Pelo menos por lá o sexo é seguro. Já os mais religiosos creditam a invenção ao coisa-ruim. É marido deixando mulher de lado, é esposa deixando marido de banda, são famílias inteiras se debandando por conta das tentações WhatsAppianas. Parafraseando minha vizinha, zapzap é coisa do capeta!
Só sei que pra mim o aplicativo tem sido bastante efetivo. Uso para fins profissionais e sociais. Uso com moderação embora minha ex-esposa discorde do meu ponto de vista. Viram? Fui vítima do mal tecnológico do século.. Nem os bons samaritanos escapam da maldição WhatsAppiana. Acho que minha vizinha tem mesmo razão. Zapzap é coisa do capeta!



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