sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Crônica da bunda ou bunda crônica?

O assunto por essas bandas de cá é bunda. Não sou contra e nem a favor, não sou de esquerda e nem de direita. Não me julgo um contra-bunda. Mas também não sairia nas ruas com a faixa "Vem pra bunda". Pega mal, não pegar na bunda, a faixa. Vou me posicionar no centro. Não, sem maldades por favor. Não quis dizer no centro da bunda, quero dizer no centro dessa discussão.
O fato é que o Brasil tem fama de país da bunda, ou de bundões? Não sei, só sei que uma bunda incomoda muita gente, mas a da Paolla Oliveira incomoda muito mais. Se bobear aquela bunda tem RG, CPF e internet banda larga, no caso dela, bunda larga. Nome de registro? Bunda de Oliveira. Aí, como exercício de imaginação fico pensando aqui quão constrangedor seria a famigerada pergunta: Dona Bunda, quantos anos você tem?
As aulas retornam na próxima semana e bem que os professores de língua portuguesa poderiam evitar a tão batida redação de primeiro dia de aula. Como foram suas férias? Vinte linhas. Essa coisa de dar número de linhas em redação é jurássico, mas há quem diga que é melhor do que dar a... Esquece! Continuando a minha sugestão, já que estamos as vésperas do carnaval mesmo, sei lá, de repente poderia pedir para os alunos redigirem uma redação do tipo "A importância da bunda na formação de leitores críticos e participativos" ou então "Os aspectos bundísticos de nossa sociedade em época de redes sociais e minisséries apelativas".
Não sou muito de assistir TV, mas tenho acompanhado a bunda, digo, a minissérie e confesso que a Paolla Oliveira poderia ficar no ar eternamente. Aí sim o título da minissérie faria todo sentido para os homens. Felizes para sempre, sem a interrogação.
PS. Meu texto sofreu uma digressão. Disse que não ia me posicionar. Viram como uma bunda desconcentra a gente! Só espero que minha mulher não leia esse texto.

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