quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O Padre

No contexto bíblico, o termo igreja designa reunião de pessoas. E com suas portas sempre abertas essa reunião acontece de forma religiosa. Os fiéis vão lá num ato de fé estreitar o seu relacionamento com Deus. Para aqueles que só o conhecem de vista, ir à igreja é a oportunidade de ter aquela conversinha ao pé do ouvido.
Mas o povo do deserto se perdeu da outra ponta do laço. Sem afinidade com a liderança da assembleia não houve edificação sobre aquela pedra. Afastamento. Descontentamento. E os dias de calvário se arrastaram por dias, semanas, meses.
Comportamento surreal pra quem confiamos o poder de agregar. O sujeito simplesmente bateu no peito e deu as costas pro "Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus." Vendeu a alma pro cão e comprou briga com cachorro grande.
Insanidade adquirida no confinamento. Definhou. Pirou o cabeção. Cruzou a fronteira do sagrado. Com um cruzado de esquerda (sem conotação política, ou não) quebrou o Cruzeiro. Rasgou dinheiro. Cruzado, cruzeiro, cruzados novos. Tal qual nossa moeda, desvalorizou-se dentro da casa. Por sinal, um luxo de casa com sua história jogada no lixo.
Tenha santa paciência! o cara trocou a santa, fez quadradinho de oito e monopolizou a quadra, fez parceria política, subverteu a tradição. Procissão! Procissão! Quase findou em processo. E que processão! Expulsou o Almir. Não, vocês não estão entendendo! Expulsar o Almir é como abrir mão do dizimo. Dizimou os fiéis, isso sim!
A batina não lhe cai bem, você não nos fez bem. E sair pela porta dos fundos é o fim do mundo. Não, você não vai sair sorrateiramente pela porta dos fundos. Vem Navi, saia pela porta da frente porque ela está e sempre estará aberta para o povo de Deus.







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