terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exagerado?

...A nossa música nunca mais tocou... E nem tocará mais. Perdi o norte, estou desatinado. E amanhã quando os raios solares vazarem pelas frestas da persiana e encontrarem meu corpo entorpecido com um buraco no meio do tórax, agradecerei a Vênus se não mais sentir a batida ritmada do meu algoz.
O teu amor é uma mentira... Uma mentira cabeluda de fazer inveja a jovem guarda. Você me vendeu porções de ilusão a bordo de um calhambeque e o bobo aqui embarcou num Cadilac mitomaníaco consumindo cada gota do seu desequilíbrio psíquico.
O tempo não pára... Como preciso acreditar nisso agora. Do contrário me afundarei nessa areia movediça dos dias lentos pós ruptura brusca. A varanda do meu apartamento tem sido uma companheira de noites longas e vazias. Tem sido um cigarro atrás do outro na tentativa de fazer um sinal de fumaça para a deusa Afrodite.
...A emoção acabou...

3 comentários:

  1. Olá Paulo
    Muito bom. Adorei a idéia da formatação do poema,muito original. Parabéns.
    Abração

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  2. Oi amigo, vim matar a saudade e pedir desculpas pela ausência, a vida é feita de pausas e estou fazendo a minha logo volto.
    fiquei encantada e emocionada.lindo++++
    otimo final de semana com bjos

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